Você preparou aquela papinha com todo amor. Sentou com o pratinho colorido, o bebê na cadeirinha, a colher na mão… e ele vira o rosto. Faz careta. Cospe. Ou simplesmente fecha a boca e te olha como quem diz: “não, obrigada”.
Se você está passando por isso, respira fundo. Recusa alimentar é comum — e você não está sozinha.
Esse comportamento pode ser frustrante e cansativo, mas também é uma fase que pode ser enfrentada com mais leveza, respeito e (sim!) sem culpa.
A recusa alimentar nada mais é do que quando o bebê ou a criança não quer comer, come muito pouco ou rejeita certos alimentos. Isso pode acontecer por vários motivos, como:
-Dentição
-Estímulos em excesso durante a refeição
-Fome fora de hora ou sem fome real
-Fase de seletividade (comum entre 1 e 3 anos)
-Querer mais autonomia para comer sozinho
-Cansaço, sono ou desconforto físico
-Simplesmente não gostar daquele sabor ou textura (e tudo bem!)
Importante: não é só porque ele não quis comer uma refeição que está “com problema”. O apetite pode variar — como acontece com a gente também!
Nem sempre o bebê vai querer comer no horário que você imaginou. Respeitar quando ele diz “não” é importante para construir uma relação saudável com a comida. Forçar pode gerar mais rejeição.
Insistir, pressionar ou brincar de “aviãozinho” o tempo todo pode deixar a criança tensa. Tente manter o clima calmo e natural, sem grandes expectativas.
Se ele recusou o brócolis hoje, tudo bem. Tente em outro dia, preparado de outra forma, em outro contexto. O paladar leva tempo para se adaptar. Às vezes, são necessárias 10, 15 tentativas para a criança aceitar um alimento novo.
Crianças aprendem muito observando. Se você come com prazer e naturalidade, é mais provável que seu filho se interesse também. Comer junto é um convite, não uma obrigação.
Mesmo pequenos, os bebês gostam de participar. Mostre os alimentos, deixe ele pegar, cheirar, mexer. Isso estimula o interesse e a curiosidade.
Horários fixos (sem rigidez) ajudam o corpo da criança a se preparar para comer. Evite beliscar o tempo todo ou oferecer mamadas muito próximas das refeições.
TV, celular, brinquedos… tudo isso pode atrapalhar a conexão da criança com o alimento. Prefira um ambiente tranquilo e com foco no momento da refeição.
A introdução alimentar e a formação do paladar são etapas. Com tempo, acolhimento e respeito, a criança aprende a comer melhor — sem que isso vire uma fonte de estresse ou frustração para a família.
Ela sempre aparece, né? Mas aqui vai um lembrete importante:
você está fazendo o seu melhor. Preparar a comida, se preocupar, buscar soluções — tudo isso é prova do seu cuidado.
Não se cobre perfeição. Seu bebê não precisa de um cardápio gourmet ou de um show a cada colherada. Ele precisa de amor, paciência e presença. E isso você já tem de sobra.
Lidar com a recusa alimentar não é fácil, mas também não precisa ser uma batalha diária. Com respeito, leveza e consistência, você mostra ao seu filho que comer pode (e deve!) ser um momento prazeroso — não uma obrigação.
Se você está vivendo essa fase, saiba: vai passar. E enquanto isso, estamos aqui para caminhar junto com você nessa jornada da maternidade real.
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