A maternidade vem carregada de amor, descobertas e momentos únicos. Mas junto com tudo isso, muitas vezes, surge um sentimento difícil de nomear — e que muitas mães conhecem bem: a culpa materna.
Você já se sentiu mal por ter dado uma papinha pronta? Por não ter conseguido amamentar como imaginava? Por precisar de um tempo sozinha? Ou até por não se sentir feliz o tempo todo?
Por que sentimos tanta culpa?
A culpa materna geralmente nasce de dois lugares:
-Expectativas irreais — próprias ou impostas pela sociedade.
-O desejo de fazer tudo certo — por amor, por responsabilidade, por insegurança.
Vivemos em uma cultura que romantiza a maternidade e muitas vezes esquece de mostrar os bastidores reais: o cansaço, as dúvidas, o medo, o isolamento. Isso cria uma ideia de que mãe boa é aquela que dá conta de tudo, com sorriso no rosto e casa arrumada. Mas a vida real não é assim.
-Sentir vontade de trabalhar fora e deixar o bebê na escolinha.
-Querer (ou precisar) parar de amamentar.
-Precisar de ajuda e se sentir “menos mãe” por isso.
-Querer um tempo sozinha — e se culpar por gostar.
-Sentir raiva, tristeza, frustração… e achar que não deveria.
Mas tudo isso é humano. Você é uma mulher antes de ser mãe — e continua sendo depois que o bebê nasce.
Sentir culpa não faz de você uma mãe ruim. Faz de você uma mãe atenta, preocupada, amorosa. O problema é quando a culpa vira regra e começa a te sufocar. Dê nome ao que sente e se acolha.
Será que você está se comparando com outras mães nas redes sociais? Está tentando seguir um modelo ideal que não combina com a sua realidade? Pergunte-se: essa culpa é minha ou é expectativa dos outros?
Falar sobre a maternidade real cura. Descobrir que outras mães também erram, choram e têm dúvidas cria um espaço de empatia. Trocar experiências é libertador — e ajuda a perceber que ninguém é perfeita.
A maternidade não é uma competição. Não existe “mãe perfeita”. Existe você, com suas escolhas, seu amor e sua presença. E isso é o suficiente.
Cuidar de si não é egoísmo, é sobrevivência. Um banho mais longo, uma xícara de chá quente, uma conversa com uma amiga... pequenos gestos que te reconectam com você mesma.
A culpa materna pode até bater na porta, mas ela não precisa morar com você. Ser mãe é uma construção diária, feita de erros e acertos, cansaço e amor. E tudo bem não dar conta de tudo.
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